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Coluna | Prosa Caipira & Cia
Stiro dos Reis
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Jornalista e Filsofo caipira formado nas barrancas do Rio Verde, contador de causo e gosta duma boa pescaria de beira de rio. Jura de p junto que em vidas adas j foi violeiro, peo boiadeiro e sanfoneiro nordestino. Atualmente cultiva abobrinhas, e outras stiras a mais, no terreno frtil do humor descompromissado e da livre imaginao. * Preste ateno: qualquer semelhana com fatos ou pessoas pode no ser mera coincidncia, hein!
Do arco da via
16/05/2008
ia quieu to di vrta adispois de muita chuva quinund int a tapra do cumpadi Arceu. Alinhais, caboquim bo, s! Num recrama de nada, num qu sab de abri cepi pr mdi azucrin o Lulal, nem p v us gasto do Fernando Heriqui, qui tamm gast us tubo e inda por cima vendeu as estatar a preo de banana nanica prus gringo. Genti carma t ali. ado a chuva j prant uns mio, mai uns fejo i mandioca qui num pudia fart n! I vai tocano im frente conheceno as massa i as ma. Essi brasilero, num adizsti nunca.

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Fal im brasilero, num sei si na roa doceis aconteci o memo, mais c ps nossa banda nvem chegano o tempo de eleio tem uns dinossauro qui sai da toca i fica cutucano p v si vrta mam nas tta seje da prefeitura ou da cmara. i proc v, tem uns qui fica o tempo todim sem parec, s fica l nus bem bo di Belzonti, mai a qu vim diz p nis o qui mio p nossa cidadi. Tem base? Vrta p toca Tatu! Cumpadi Irineu tava falano qui a polcia federar t int investigano arguns poltico da regio p sab como eles inrricaro to dipressa, ia v cont uma coisa proceis, si essa tar investigao f p val, vai fic parecenu aquela msica via qui dizia: si grit pega ladro num fica um meu irmo.

Mudano um cadiquim di prosa, oceis sabia qui o tar frazeado popul do arco da via, cheim de lro-lro, i no fundo ningum ixprica nadica di nada. Como diz Cumpadi Irineu, qui istudado p burro i intelectuar ninhum bot defeito, tudo num a di ispiculao barata. Mais nem pur isso nis dex di pesquis n! Cumpadi Luis Melo foi qui sugeriu essa pesquisa, viu!Tem uns istudioso qui diz qui o arco da via tamm era o nomi do arco-ris, otros conta qui o arco-ris pareceu adispois do dilvio i repersentava a nova liana di Deus cs hmi, into o arco da via liana qui ningum, viu sumiu. Oceis t rino n! Mais verdadi verdadera, viu! Aqui na roa tem um pessoar mais vio qui conta qui uns tempo atrais as pessoa querditavam qui tinha umas bruxa qui adispois di muito avo di vassora p l i p c, elas ficava sentada na curva do arco-ris discansano i bateno papo, i como elas era feia dimais d conta o pessoar a cham arco-ris di arco das via, da qui quarqu coisa fra du normar o a fic conhecida como do arco via, int purmdiqu as bruxa si mandaro i s fic uma, qui si oceis prest bem ateno d p v quano arco-ris pareci l im Santum das Letra.

Mais as ixpricao num para pur a no. T pensano qui nis perguioso, fumo investig mais, into pareceu uns causo novo pramdi tir as dvida sobri o tar do arco-da-via. Alinhais, tem umas expricao qui p pior so tamm do arco da via. Uma delas foi cumpadi Riciri qui cont, cabcro intendido nas histria diz eli qui nus tempo antigo num tinha ilstico p mdi prende as carinha das mui, into qui l ps banda di Sangonalo du Sapucai tivero a idia di prende as carcinha, qui na poca era feita de saco di trigo arvejado, cum arami. A qui tinha uma via muito da gorda, qui segundo os morador do lug num gostava di lav a dita carcinha, qui na verdadi era uma baita carona, i qui quanu ela agachava p peg arguma coisa no cho s aparecia o arami qui prendia a cara, da qui os mulque sempri qui a via gachava elis gritava: ia l o arco da via, como tinha genti qui nunca viu nem a cara da via nu varar muito menos o tar do arco da via, into fico o mistrio qui dura int hoji naquela regio i adjacena.

Pur tro lado, ali pertim di Paraguassu, alm do avio qui num avoa, diz qui tinha uma via benzedera chamada Crotirdi qui s benzia boi brabo i cavalo chucro. Mar oiado, quebranto, dor nas cadra, prla era frescura dimais d conta. Into conta os mais vio qui antis dela benz os animar, incrusivi os dono, ela tinha qui tom uma meita de pinga, vai da qui quando argem isquecia di lev prla a gua qui arim num bebi, diz qui baxava um cabocro muito do birrento nela qui oiava pru infeliz qui tava mais perto i dizia: vai logo seu manguacento busc o arco da via. Into diz qui o medo era tanto qui o cabocro dexava l int o animar, mais num vortava p lev o tar do arco da via. Imagina into cum qauntus animar a tar da via foi ficano, n! Essas so as ixpricao int agora, si oc sub di otra so mand p nis. Si deu p ri ieu num sei, s sei qui a cumadi Arzira quase teve um trco di tanto ri. Penso o que? Nis tamm do arco da via, num memo?

Fal im ri, diz qui perguntaro p Cumpadi Mauro o que ele ia faz si ganhasse uns 50 milho na megasena, sabi o qui ele arrespondeu? Dissi qui ia pag uma dvida, a preguntaro di novo prle: i o resto?, o danado arrespodeu: ah!, o resto qui ispere, uai!. Si vro ieu num sei, s sei qui mi contaro qui l ps banda di Andrada, tinha um cabcro qui comeo a perd di morte morrida umas vaca i uns boi. A dissro prle qui tinha um matuto curad im Psdicarda qui pudia d um jeito na situao. Ele mand vim o tar do curandero, i anssim qui cheg l ele falo qui podia arresorv o pobrema, mais p mdi as reza funcion ele tinha de fic cum fia do cabcro, qui era a morena das mais bunita j vista no lug, trancado no quarto. Faz o qu n? O cabocr cham a fia i ela foi p quarto cum o rezad mais o cajado qui ele carregava p mdi faz as reza. Meio abestaiado, du ladifra do quarto o cabocr fico s ovino as tr da reza qui o curad ia falano:

- o o pau no joeio p cur os boi vermeio!

- o o pau nas coxa p cur as vaca mocha!

- o o pau na viria p cur as novia !

Foi into qui o cabocr abriu a porta do quarto i grit mais qui depressa:

- As vaca preta e os boi zeb p dex morr...!!!

Si oceis

gostar num sei, ieu j t gostano muito, manda um emeio p nis ou pr Yorkuti(sem vru), quieu t ino i l ps banda di Psdicarda, oc j foi? Inda no? coitadu! Presteno! Cumpadi Irineu quem diz: Quem fala dimais num tem tempo nem p d bo dia p cavalo. Nis bo di filosfia tamm! Larga meu p anarfabeto poltico! S brasileiro, uai! Nis vot manis xinga. Quem polui o meiambienti acaba cum a vida da genti. Ppar di polu, sujo! ia os musquito da dengui! X febre amarela! Bem quieu tava avisano, hein!Tempocab!

Psiu: quarqu erro qui oceis not, num arrepra no!

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