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Coluna | Cidadania Reativa
Willes Silva Geaquinto
Psicoterapeuta Holstico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz e Autoestima Afetividade e Transformao Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinio do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, at mesmo, queira propor algum tema para futura reflexo, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugesto.

Site: www.viverconsciente.com.br
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Crnica de um bueiro entupido
30/01/2009

J se vo mais de quatro anos e o bueiro no canto da minha rua continua ali, entupido. Pobre sina a dele que foi feito para escoar a gua da chuva e permanece ali intil, abandonado. Penso que assim como o bueiro da minha rua, devem existir outros pela cidade, da a idia de um dia desses criarmos uma Ong, tipo: Associao de Defesa dos Bueiros Entupidos, congregando todos os moradores das ruas onde houver um bueiro entupido ou, quem sabe, aproveitando a proximidade do carnaval fundamos tambm um bloco para desfilar na avenida: Unidos dos Bueiros Entupidos. Podemos at criar um samba enredo sugestivo e pedaggico: SE CHOVER BUEIRO NO H/ FALTA COMPETNCIA PRA ESCOAR/O LIXO QUE A GUA VAI LEVAR/ ...SE O BUEIRO NO VAZAR OL OL OL... OLHA O BUEIRO ENTUPIDO A GENTE!!! l612o

Ironias parte, um bueiro entupido no s isso, um desrespeito cidadania de todo aquele que contribui para os cofres pblicos, daquele que paga seus impostos regularmente e tem o direito de ver retornar os valores em forma de servios que, a priori, deveriam e devem ser de alta qualidade. Alis, seja qual for o tipo de servidor pblico, indicado, contratado, concursado ou eleito, a primeira regra de seu manual de oficio deveria ser compreender que ele um servidor do pblico; do mesmo pblico que contribui para que seu salrio e benefcios sejam pagos regiamente. Por outro lado, todo contribuinte deveria, tambm, ter a conscincia de que ele um cidado que deve ser tratado com todo respeito e dignidade. Portanto, o servidor pblico no he faz nenhum favor ao atender-lhe as suas solicitaes ou prestar-lhe servios.

E por falar em dinheiro pblico, de bom alvitre que todo cidado tambm compreenda que o prprio nome j lhe define a origem e destinao: dinheiro do pblico. Em sendo assim tudo que feito com os recursos pblicos deve ser bem acompanhado pelo cidado, pois, o dinheiro no como dizem, da prefeitura, do prefeito e muito menos dos vereadores. Logo deve haver parcimnia e critrios transparentes ao gasta-lo ou aplica-lo; quem ocupa o cargo de prefeito apenas o gestor dos recursos pblicos, no o dono. s vezes os jornais publicam prefeito doou verba para entidade X, ele particularmente no doou nada, usou do dinheiro pblico para fazer a doao, ou seja, a doao saiu do bolso de todos ns cidados contribuintes.

Durante a campanha eleitoral, candidatos a vereador, muitas das vezes por falta do que propor objetivamente, recitavam a mesma ladainha sobre fiscalizar o prefeito ou a prefeitura. Pois bem, voc que cidado eleitor e contribuinte, j parou para pensar o que significa realmente essa fiscalizao? Ser que ela se remete apenas a fazer o acompanhamento de gastos da Prefeitura? O que seria uma fazer uma fiscalizao competente e afirmativa?

Enquanto voc pensa a respeito, eu sugiro analisar tambm se, em tempo de crise financeira, voc fosse gestor do dinheiro pblico do municpio, em s conscincia voc faria despesas comprando o Cine Rio Branco? No mais, chove muito e o bueiro continua ali, entupido!

At a prxima...

Em tempo:

* Segundo especialistas, a diferena entre ricos e pobres est em que ricos compram ativos, pobres ivos.

* Varginha, s vezes, parece o fabuloso pais das maravilhas, onde Alices eiam acometidas de uma cegueira sem par.

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