![]() Convvio da modernidade com a histria da cidade |
![]() Escultura em praa pblica |
![]() O Aeroporto Santos Dumont, homenagem a um dolo |
![]() O Teatro Municipal est sendo restaurado |
![]() A Candelria, smbolo de uma tragdia no Rio de Janeiro |
- Rio de Janeiro, 17 de janeiro de 2009. Sob um sol escaldante ar mido e penetrante, atmosfera de So Tom e Prncipe (possesso portuguesa nas fricas), onde o clima dos trpicos se faz presente, onde a natureza exuberante exala a monotonia repousante dos pases quentes, das terras do novo mundo, do terceiro mundo, do mundo amerndio, do universo explorado constantemente pelos povos presumidamente civilizados dos velhos continentes Arbia, sia e Europa , a crise se anunciava, dia a dia, nas manchetes dos principais jornais e revistas semanais, nos canais de comunicao televisivos e pela internet ("a febre" de informao naquele incio de sculo 21). 63626l
![]() A Central do Brasil, expresso de uma poca |
- Humm!!!
- A cidade lnguida, decadente, maravilhosa, contrastava sujeira nas ruas com edificaes seculares. Palcios, vias caladas de paraleleppedos, botecos repletos de gente sorridente, meliantes, intelectuais e executivos buscavam refgio no final do dia aps horas reclusos em ambientes climatizados, e aps o despencar de notcias desalentadoras: "...L vem a crise! Avio cai aps decolar, no aeroporto de Nova York. Israel bombardeia Gaza. Morre o dirigente mximo do Hamas na Palestina..."
![]() A Cinelndia recupera o seu encanto no centro do Rio de Janeiro |
Com olhos atentos buscava beleza em becos sem sada, nas ruas tortuosas, nas avenidas largas e arborizadas, nos morros ora verdejantes ora acinzentados pelas favelas que desfiguravam as suas encostas.
Foram dois dias intensos, jornadas tensas e repletas de curiosidades, que viveria nosso personagem naquele ms de janeiro do ano que se iniciava.
- Ufa!!! Sobre o que est falando? Que frase longa, s! J j voc perde o flego!
![]() Ao longe, o Cristo Redentor | ![]() Centro Cultural Banco do Brasil |
- Perder o flego? Sem dvida, a nossa extraordinria Capital Imperial ainda a metrpole mais instigante e intrigante desse Pas. Basta ear e dirigir o seu olhar para os lados. Por onde quer que circule, surgem vises surpreendentes l em cima a esttua do Cristo Redentor, c embaixo as fachadas elegantes dos casares no bairro de Laranjeiras, mais para o lado o mar e as curvas de Niteri, um pouquinho atrs o Po de Acar e mais adiante os jardins ses e as belssimas esttuas e esculturas que emolduram esses espaos pblicos planejados durante o perodo ureo das terras cariocas. Msicos, compositores, poetas, escritores, autores, artistas, cientistas, jornalistas, esportistas, cozinheiros e cozinheiras, estudantes, polticos, ativistas, mendigos, crianas de rua, engraxates, militares..., todos transitam pelo centro da cidade entre muros, pedras e fachadas que presenciaram h mais de 200 anos a chegada da Famlia Real Portuguesa ao Brasil. Vivia-se em um regime escravagista, em uma infinidade de sertes desconhecidos, de matas virgens, de grupos indgenas ainda selvagens. Animais exticos e espcies silvestres ainda estavam por serem encontrados nas vastides das florestas, nas guas lmpidas e sob ares puros dos cus densos na sinfonia das trovoadas...
![]() Edificao secular na Rua da Carioca | ![]() O centro do Rio de Janeiro, palco da boemia |
- Credo! Voc parece estar totalmente possudo. Baixou o santo?
- Baixou, sim senhor! O Santo Esprito e o Esprito Santo. Baixou a Santa Inspirao.
- No entendi nada!
![]() O Rio de Janeiro visto de cima | ![]() O Rio belo por toda a parte |
- Por que deseja compreender? Busco estar imerso no mar de sensaes que me so provocadas na Cidade Maravilhosa. Perambulo pelo Morro da Conceio, encontro abrigo junto s belssimas Igrejas Barrocas do Centro Histrico, descanso ao lembrar-me do gnio Machado de Assis, respiro fundo e sigo para Santa Tereza onde absorvo um chope nas alturas do bairro histrico ou simplesmente me permito uma imerso total nas espetaculares publicaes que compem o acervo do Gabinete Real de Leitura.
- Nossa! Voc no est dizendo coisa com coisa! Est com febre?
- No, no estou febril. Estou apaixonado!
![]() Pao Imperial | ![]() Rio de Janeiro, uma cidade monumental |
- Por quem?
- Por ela! Pela cidade do Rio de Janeiro!!!
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