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Indo mais alm nessa anlise, acredito que devam existir diferentes perfis de quem polui. Quem sabe at, algum dia, a cincia venha a definir o ato de poluir como uma doena, como algo patolgico, tipo uma vcio que comea quando algum em criana em seu habitat familiar, devido a maus tratos ou educao distorcida em seus valores, comece a jogar no ambiente domstico papel de bala ou pauzinhos de picol como forma de rebeldia; ou como desejo de chamar ateno para si, para sua carncia afetiva.
De qualquer maneira, ironia ou indignao parte, o ato de poluir vai alm do desrespeito com o meio ambiente. Espelha tambm o descaso para com a vida dos demais indivduos que habitam o mesmo espao comunitrio ou urbano e, em ltima instncia, demonstra o desrespeito para com a prpria existncia, j que quem polui no est imune s conseqncias da sua prpria ao.
A falta de uma percepo mais profunda da interao entre o homem e o seu meio ambiente possui, tambm, alm do seu contedo fsico-material manifesto, uma conotao espiritual, posto que qualquer atitude negativa que resulte em mal-estar para outra criatura viola as leis universais do respeito vida e do amor que, em sntese, deveriam nortear toda conduta humana. Portanto, o ato de poluir tem um alcance maior do que pode ser dimensionado pelo conhecimento comum. E, por ser assim, ao compreender que os nossos hbitos em relao ao meio ambiente espelham o que est contido em nossa alma, concluiremos que necessitamos urgentemente promover em ns mesmos uma profunda reeducao para que, aprimorando o convvio com o universo nossa volta, respeitemos a vida em sua integralidade.
Boa Reflexo e viva consciente.
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