Um importante esforo conjunto do Centro do Comrcio do Caf de Minas Gerais – CCCMG, da Associao Comercial - Aciv, do Sindicato do Comrcio Varejista – Sindvar, do Sebrae e da sociedade civil, com o apoio do Executivo Municipal pretende devolver a Varginha o ttulo de “Capital do Caf”, tamanha a importncia da cidade na comercializao de caf. No mistrio que j h alguns anos Varginha vem sendo ultraada e deixada de lado em temas que envolvem o caf e isso precisa ser revisto.

O projeto, idealizado pelo CCCMG, visa contribuir para o fortalecimento e o desenvolvimento socioeconmico do municpio, projetando Varginha no cenrio nacional e retomando sua vocao (referncia no Caf) em todo o nosso territrio.

Dentre as justificativas para o projeto pesam o fato de ser Varginha a maior praa de comercializao de caf do pas; ter representao de todas as exportadoras; ser a cidade que conta com mais Armazns Gerais; e, das quatro praas do produto (Manhuau, Santos e Patrocnio), ser a maior.

Alm disso, a microrregio de Varginha, que compreende 16 municpios, onde mais se produz caf no Brasil. O governo municipal parece ter boa vontade e interesse no tema, mesmo porque, o caf continua sendo importante fonte de renda ao governo municipal, e precisa ser valorizado.

Cabe istrao municipal deixar de lado as picuinhas polticas e buscar parcerias e trabalho conjunto com foras do governo estadual e federal (que hoje so adversrias da gesto municipal) a fim de dar fora ao segmento cafeeiro de Varginha. Alm disso, o municpio poderia criar uma poltica pblica prpria para tratar com as empresas do setor, ou mesmo um “distrito empresarial cafeeiro” visto que muitas empresas foram penalizadas com o aumento de IPTU em razo dos grandes galpes de caf espalhados pela cidade!

A Prefeitura de Varginha realizou uma limpeza e capina no entorno do Terminal Rodovirio. A medida importante, ainda mais em razo da Dengue, no entanto, a rodoviria de Varginha merece mais, pois arrecada muito aos cofres pblicos alm de ser porta de entra e sada da cidade. No temos a segurana necessria no local, nem mesmo o servio de informaes eficiente para quem precisa.

Vale destacar que poderamos ter no local um estacionamento melhor, banheiros mais limpos, gratuitos e seguros. Alm de mais opes de servios e alimentao. O Terminal Rodovirio de Varginha possui ainda belas pinturas que foram “abandonadas” prpria sorte naquele espao e problemas de vazamentos, infiltraes e pisos soltos ainda so encontrados no local.

O Executivo Municipal juntamente com a Copasa vo realizar o Oficina do Futuro, parte do Projeto Cultivando gua Boa, que at o momento no mostrou a que veio! As Oficinas do Futuro vo acontecer amanh, dia 27/02 das 14:30, s 18:00 horas na Igreja do Martin So Sebastio. O encontro vai reunir as comunidades que abrangem o Ribeiro Santana, onde a Copasa capta parte da gua para Varginha.

Na verdade, pelo gordo lucro que a Copasa fatura na cidade e a emergencial situao da bacia do ribeiro, esperava-se muito mais da Copasa e do municpio. Existem diversas empresas que despejam impurezas naquela bacia, muito lixo, desmatamento, assoreamento, poluio etc, tudo na bacia do Ribeiro Santana e do Rio Verde, ambas abastecem Varginha. Vale ressaltar que algumas destas empresas que poluem o rio so fieis fornecedoras da Prefeitura de Varginha. A Copasa tambm pouco faz ou se preocupa com a preservao, tanto assim que h anos a vazo do Ribeiro Santana vem caindo e nada foi feito.

Os ambientalistas de Varginha esperavam que a empresa de saneamento fosse fazer o replantio de vegetao nas margens do rio, realizar a limpeza de seu leito, cercar as minas que o abastecem, canalizar o esgoto de famlias e empresas que despejam dejetos no Ribeiro Santana e que a Prefeitura de Varginha fosse multar os poluidores do rio e fiscalizar para impedir a invaso de suas margens, mas isso no se tem notcia no Cultivando gua Boa.

Por hora, esto na fase de “muro das lamentaes” e a julgar pela competncia e eficincia da Copasa e Prefeitura de Varginha, no devem ar disso! No devemos ver aes concretas na defesa do meio ambiente, pois quando isso for acontecer, talvez nem tenhamos mais gua no Ribeiro Santana, a julgar pela constante reduo da gua naquele ribeiro.

Teria havido na pista de corrida, no alto da Cemig, um caso de assdio envolvendo um guarda civil municipal? O caso seria mesmo verdadeiro? Ser que os eventuais casos envolvendo GM so devidamente investigados pela Corregedoria e Ouvidoria municipal?

A Prefeitura vai fazer concorrncia para outorga de uso perptuo de 56 lotes de sepultamento no Cemitrio Municipal! Quer dizer que h espao para sepultamentos? No o que os pobres dizem! Ou apenas ricos e famlias tradicionais tm esse direito?

Continua a falta de sangue e hemoderivados em Varginha? At quando as autoridades da sade ficaro inertes? Ser que voltaremos a ter doaes dirias na cidade ou vamos continuar dependendo da boa vontade do Hemominas?

Quantos trotes so ados anualmente Polcia Militar e Corpo de Bombeiros em Varginha? Qual o gasto pblico com tais crimes? Qual a punio e quantos j foram punidos por cometer tais imbecilidades?

Em relao ao governo estadual, o Executivo de Varginha quer controlar o Hospital Regional porque paga as contas na instituio, ou paga as contas na instituio porque controla o hospital? Ou isso apenas uma questo poltica para ganhar votos?

R$ 135 milhes a quantia que o Comit de Combate Sonegao e s Fraudes Fiscais de Minas, composta por profissionais do Direito da Advocacia Geral do Estado e do Ministrio Pblico Estadual recuperaram, apenas em 2015, em dbitos de contribuintes com o Estado. A coluna tambm divulgou o valor astronmico que os profissionais do Direito da Advocacia Geral da Unio recuperaram aos cofres federais.

Em Varginha no se tem informaes do valor recuperado nos processos judiciais onde o municpio parte credora, todavia, sabe-se que a eficincia do setor deixa muito a desejar, ainda mais quando vemos as porcentagens e nmeros de recuperao financeira/judicial na esfera estadual e federal.

Deputados da oposio ao governo petista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) questionaram, em plenrio, as informaes concedidas pelo secretrio de Estado de Planejamento e Gesto (Seplag), Helvcio Magalhes, sobre os cortes no oramento de R$ 2 bilhes que atingem, principalmente, a rea de segurana pblica. O secretrio disse que os cortes de at R$ 360 milhes no custeio das polcias Militar e Civil e Bombeiros no iro comprometer a compra de munio e combustvel e manuteno de viaturas. Em se tratando de governo, nada se pode confiar! Ainda mais quando se descobrem alguns nmeros absurdos que envolvem as polcias em Minas. A Polcia Militar e Corpo de Bombeiros gastaram, apenas em 2015, o valor de R$ 2,4 milhes para atender trotes telefnicos feitos s instituies, que receberam cerca de 1,6 milhes de ligaes! J a Polcia Civil tambm tem nmeros a mostrar: gastou R$ 26 mil para oferecer um coffee break no seminrio de inaugurao do “Curso de Formao da Polcia Civil”. Realmente nossas polcias precisam de planejamento e o povo de educao.

Na ltima quarta, 24/02, o vereador, Pastor Fausto Frana, presidiu o Legislativo. O edil vice-presidente da Cmara e assumiu a frente do Legislativo tendo em vista que o presidente, Rmulo Azevedo, estava em Belo Horizonte.

Pastor Fausto um parlamentar discreto, com posies firmes porm de pouco embate poltico. Com votao expressiva e garantida, sua base eleitoral o eleitor evanglico, o qual defende com determinao. Pastor Fausto tem gostado do mundo poltico, j foi vereador em outro mandato e vai disputar a reeleio, todavia pode no conseguir se continuar no mesmo partido, o PRTB. Ainda mais se o presidente, Rmulo Azevedo, tambm deixar a legenda como tem demonstrado nos bastidores. Na reunio que presidiu na ltima quarta, Pastor Fausto no cometeu deslizes nem abusos, manteve a postura discreta e reservada, parecia que nem estava l, e de fato, como vereador, Fausto um Bom Pastor.

Tambm na ltima quarta-feira, o Executivo Municipal enviou Cmara projeto de lei que concede subveno de R$ 1,5 milho ao Hospital Regional do Sul de Minas, para auxiliar na manuteno dos leitos de CTI Adultos daquela instituio. No a primeira vez que o hospital recebe dinheiro pblico do municpio.

O Regional atende majoritariamente pacientes do Sistema nico de Sade – SUS de toda a regio e possui na Prefeitura de Varginha seu maior apoiador financeiro individual! Em contrapartida, a Prefeitura de Varginha istra o nosocmio, mesmo o Governo do Estado tendo o direito de indicar o presidente do Conselho de istrao do Regional, que hoje ocupado pelo empresrio Jefferson Melo, filho do deputado Dilzon Melo.

Na verdade, o governo estadual petista “abriu mo” de controlar o Hospital Regional em troca do Executivo municipal continuar “colocando dinheiro” na manuteno da instituio. Ainda assim, mesmo com suas dificuldades financeiras e grande cobrana popular, o Hospital Regional uma “grande mquina de fazer dinheiro, votos, poltica e emprega muita gente”. Os nmeros do Regional so robustos, e a instituio o “corao da sade de Varginha”. Se parar, leva junto a sade da cidade! So diversos mdicos e centenas de servidores, milhares de fornecedores, milhes em dbitos e crditos por ms, milhes arrecadados.

istrar uma empresa desse porte, e com a “bandeira da sade” que sensibiliza o eleitor e o contribuinte faz com que dificilmente o Regional deixe de receber regularmente dinheiro dos cofres municipais. Todavia, preciso que o Legislativo Municipal no se deixe “embebedar pela importante bandeira da Sade” ou mesmo “presso social” do socorro ao Regional, que na verdade uma empresa pblica e precisa detalhar minuciosamente para qu e onde vai gastar nosso suado dinheiro pblico dos impostos.

O aparelhamento do Regional, que atende milhares de pessoas mensalmente, pode assegurar muitos votos, pode dar emprego a muita gente e precisa ser acompanhado de perto pelo Legislativo que o fiscalizador do Executivo! E em se tratando de sade, preciso fiscalizar bem e minuciosamente. O Hospital Regional custa caro ao contribuinte fundamental e orgulho para a sade de Varginha, mas no custa lembrar, a Petrobrs tambm custa caro, fundamental e orgulho para o Brasil, ainda assim, a falta de fiscalizao naquela empresa trouxe tonta muita coisa que no orgulha ningum.