Arara, arara, arr, piau, piau, thic, thic, creu, creu!!! 2d734t
Revoadas de pssaros, conjuno de vozes destes seres livres ao deflorar os azules do cu sul-mato-grossense.
O horizonte recortado por manchas verdes de vegetao de cerrado, em suas linhas tnues e levemente onduladas, sob a anncio do entardecer. Nuvens quase imveis no silncio profundo e propcio reflexo.
Uma brisa suave acariciava minha face e desenhava pequenos crculos, simultaneamente, nas guas lmpidas e pouco profundas da lagoa de onde submergiam as mensagens de paz que possuam meu peito outrora angustiado e ofegante.
Minsculas formigas, em seu labor, carregavam de forma ordenada, pequenos pedaos de folhas da relva que atapetava aquela poro de margem da lagoa.
Os atarefados seres iam, vinham , voltavam, retornavam em um longo trajeto curvilneo e sinuoso que desembocava na entrada do subterrneo formigueiro. Trabalhavam em desordem aparentemente organizada, sob as ordens da generosa me Natureza, obra do desconhecido, reflexo da energia do "estar vivo".
- Agnstico sim senhor! No me interrompa!
A noite estava anunciada por bandos de garas que chegavam em grupos, em trios, em duplas, sozinhas, e iam se acomodando nos galhos secos, dormitrios, no alagado do Buritizal vizinho capital sul-mato-grossense e em um espetculo digno de contos de fadas ou do surreal universo terrestre em seus mistrios intrigantes onde reina o encantamento pela vida animal e vegetal!
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