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Coluna | Cidadania Reativa
Willes Silva Geaquinto
Psicoterapeuta Holstico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz e Autoestima Afetividade e Transformao Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinio do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, at mesmo, queira propor algum tema para futura reflexo, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugesto.

Site: www.viverconsciente.com.br
Corrupo exceo ou regra?
04/09/2017
Evitando o reducionismo vigente, entendo que para discorrermos sobre a corrupo antes preciso defini-la de forma integral, todavia, simples. Etimologicamente notrio que o termo corrupo originrio do latim “corruptus”, que significa o "ato de quebrar aos pedaos", ou seja, de decompor, deteriorar ou violar algo. Deste modo, expandindo o entendimento, corrupo toda a ao que, visando algum ganho ou vantagem ilegtima ou imoral de qualquer natureza; proveniente da contraveno de normas estabelecidas, leis, estatutos, cdigo de conduta, tica, bons costumes, etc.

Embora possamos at quantifica-la ou qualifica-la em escalas que vo da menor maior, tudo que se enquadre dentro da transgresso ou irregularidade, independentemente do seu grau corrupo. E mais, tanto corrupto o sujeito ativo, como o ivo ou omisso. 5p3w3y

Toda corrupo a princpio proveniente da ausncia ou deteriorao de valores morais, ticos, humanos e, at mesmo, espirituais, originrios da precariedade da base educativa e formadora do meio familiar, educacional, religioso ou social.

Dito isto, se quisermos combater a corrupo de modo mais eficaz devemos compreender que ela no ocorre somente no chamado “meio poltico”; pois est presente, de modo geral, em todas as condutas sociais.

Alm dos denominados poderes pblicos, executivo, legislativo e judicirio, a corrupo, excees parte, tambm se apresenta nos meios de comunicao social, nas corporaes de qualquer natureza como, por exemplo, sindicatos patronais ou de trabalhadores, cooperativas, associaes, entidades religiosas ou beneficentes, clubes esportivos ou de lazer, federaes ou confederaes, empresas pblicas ou privadas; enfim, toda e qualquer instituio independentemente do seu carter jurdico vel de ser impregnada pela corrupo; de ser usada por pessoas de m ndole para obter “ganhos ilcitos”. A onde estiver uma pessoa ou mais transgredindo normas, usando de subterfgios ou aes maliciosas, para beneficiar a si mesmo, algum ou algum grupamento de pessoas, a corrupo est alojada.

Impossvel no observarmos tambm na realidade contempornea que nos mais diversos extratos sociais impera uma alarmante inverso de valores. Se antes a corrupo era a exceo, hoje tornou-se praticamente regra. Tanto isso verdade que nos crculos de poder, poltico ou no, existem indivduos que aplaudem e louvam os corruptos. Isso porque eles costumam distribuir, de certo modo, algumas migalhas dos seus ganhos ou vantagens ilcitas para aqueles que lhes so prximos ou fazem parte da sua rede afinidades. Vale lembrar, todavia, que se todo corrupto possui um desvio de carter irremediavelmente doentio, o mesmo pode-se dizer daqueles que o iram.

Concluindo, uma sociedade onde a exceo ser honesto, dificilmente tornar-se- evoluda e digna. Da que cabe a cada cidado com conscincia dos valores ticos, humanos, morais e espirituais, ir alm de si mesmo e expandir a sua boa prtica, para que os acertados exemplos se multipliquem e ampliem a corrente do verdadeiro e justo bem agir.

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