Disse no artigo anterior que a submisso aos “outros” contribui em muito para que sejamos infelizes. Pois a preocupao excessiva em cumprir expectativas alheias, compromete a nossa independncia e consequentemente a nossa autoestima, a qual s se mantm elevada quando nos autovalorizamos e mantemos a nossa autonomia em relao aos “outros”.
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A preocupao em agradar aos “outros” nos afeta de tal forma, que em muitas situaes nos impossibilita de percebermos como nos sentimos acerca de ns mesmos; dificultando, inclusive, a valorizao da nossa prpria experincia, dos nossos desejos e buscas.
A relao com “os outros” quando acontece de forma subalterna no deixa margem para a autoavaliao das nossas posturas, seja na famlia, no trabalho, na comunidade ou em nossos relacionamentos interpessoais. Na verdade, “os outros” nos impedem que saibamos ajuizar at as nossas reaes aos fatos e acontecimentos do dia-a-dia, uma vez que “eles” que acabam determinando o que sentimos ou no.
importante lembrar que existem os outros e “os outros”. Ns que devemos estar preparados para saber distingui-los. Porque “os outros”, aos quais nos referimos negativamente, so destrutivos e doentiamente infelizes. Apesar de posarem como pessoas certinhas, bem resolvidas e moralistas, e afirmarem constantemente que “querem o nosso bem”; um “bem” que nem elas prprias sabem qual ou possuem.
Portanto, uma coisa certa: somente quando elevamos a nossa autoestima, o nosso autoamor; quando nos descobrimos capazes de fazer o melhor por ns mesmos; quando despertamos em ns a certeza de que merecemos ser felizes e temos a coragem confrontar todas as amarras e obstculos, que obteremos sucesso; que conquistaremos uma vida prdiga em realizaes e harmonia; mesmo que “os outros” nos digam o contrrio.