“Dificuldades so ddivas divinas”
22a44
Richard Back
Conta uma fbula que: “um dia, ao ver aparecer uma pequena abertura num casulo, um homem sentou-se e ficou a observar a pequena larva por vrias horas, o quanto ela se esforava para fazer com que o seu corpo asse atravs daquele pequeno buraco. De repente, ela parou de fazer qualquer progresso, parecia que tinha ido o mais longe que podia e no conseguia seguir adiante. Ento o homem decidiu ajud-la, pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. Uma pequena borboleta ento saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era muito pequeno e tinha as suas asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque esperava que, a qualquer momento, as suas asas se abrissem e se alongassem para serem capazes de ar o seu corpo que iria se firmar a tempo. Nada aconteceu! Em verdade, a borboleta ou o resto dos seus dias rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas at morrer. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua vontade de ajudar, no sabia era que o casulo apertado era o esforo necessrio para a vida da futura borboleta. ar atravs da pequena abertura era o modo como a natureza fazia para que o fludo do corpo dela fosse para as suas asas, de maneira que ela s estaria pronta para voar assim que tivesse se libertado do casulo pelo seu prprio e natural esforo”.
Dentre as lies que podemos extrair dessa pequena estria, talvez a mais importante seja a de que, em certas ocasies, o esforo justamente o que precisamos para superar os desafios ou desconfortos existenciais. Isto porque, s vezes, amos boa parte do nosso tempo apenas a reclamando das dificuldades que encontramos pela frente, ao invs de compreendermos que esse tempo poderia ser dedicado de maneira positiva para venc-las. Esquecemos que o crescimento maior a cada obstculo vencido, que geralmente aprendemos muito mais com as dificuldades do que com as facilidades.
Sendo assim, a grande mgica , sem dvida, a do esforo; da persistncia, de no nos considerarmos pequenos diante dos limites que devem ser superados ou vencidos. Independentemente da natureza ou do tamanho dos desafios preciso empregar tempo e empenho para ultraar as barreiras da desesperana. , tambm, imprescindvel determinao para ativar a boa vontade e a coragem para romper o casulo da inrcia ou do comodismo. E, assim, adquirir nova motivao e entusiasmo para alar voo rumo a uma vida mais rica, saudvel e feliz. Voc pode sempre mais!